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Estrutura, Alvenaria e Revestimento como um único sistema construtivo
Por Arnoldo Wendler

O sistema construtivo mais antigo sempre foi baseado em alvenarias que faziam tanto a função de vedação como a função de estrutura. São as alvenarias estruturais, de pedra, de tijolos cerâmicos e mais recentemente de blocos de concreto. Como revestimento foi utilizado inicialmente uma mistura de cal e areia. Com a descoberta do Cimento Portland, as argamassas passaram a ter melhor aderência à alvenaria.
Com a utilização das estruturas em concreto armado, as alvenarias passaram a ter somente a função de vedação. O trabalho conjunto de dois materiais diferentes provocou o surgimento das primeiras patologias que se refletiam no revestimento.
Com a evolução do material concreto ( maiores resistências , uso intensivo de aditivos ) e o surgimento dos projetos estruturais feitos em computador, pudemos atingir novos limites que , apesar de ter uma diminuição nos custos, infelizmente se deformava mais que as robustas estruturas anteriores. Também novas práticas construtivas e o aumento da velocidade das obras provocaram aumento das deformações ao longo do tempo ( deformação lenta ) , agravando o problema.
Como os materiais da estrutura, da alvenaria e do revestimento estão trabalhando juntos, as tensões entre eles aumentaram bastante, provocando deficiências sistêmicas. A introdução de uma nova norma de projeto estrutural, a NBR6118:2003 , já foi um resultado da tentativa de solucionar estes problemas.
Vejamos como o sistema se comportou ao longo do tempo:
Anos 60 – Fck=15 MPa – Estrutura pesada – alvenaria de tijolos comuns ou com paredes grossas, desforma 14 a 21 dias
Anos 70 – Fck=18 MPa – Estruturas ficam mais flexíveis e as alvenarias com tijolos mais fracos, desforma 7 a 10 dias
Anos 80 – Fck=20/25 MPa – Estruturas mais deformáveis, alvenarias fracas, fissuras, decidiu-se soltar as alvenarias , desforma em 3 a 5 dias
Anos 90 – Fck= 25/40 MPa – Projeto mais adequado , reforçar alvenarias, projeto construtivo, desforma planejada
Anos 00 – Fck atingindo 50 a 80 MPa , projeto integrado , projetos construtivos compatibilizados
Como a estrutura de concreto armado, a alvenaria de vedação e o revestimento de argamassa trabalham juntos, precisamos considerar este conjunto como um único sistema construtivo.
Destes subsistemas, o único que, sistematicamente, é construído com projeto é a estrutura de concreto armado. Várias empresas já estão fazendo projeto para alvenaria de vedação e projeto de revestimento. Mas, na maioria dos casos, estes projetos são executados de maneira independente e, muitas vezes, em épocas diferentes. Por exemplo, o projeto de alvenaria de vedação é contratado quando a estrutura do edifício já está pronta. Assim, algumas características de modulação e detalhes de interface, que deveriam ter sido observados durante a execução da estrutura, terão que ser adaptados sem a máxima eficiência. Também o projeto de revestimento , quando é feito, é contratado quando do início do mesmo, já com a estrutura e a alvenaria prontas. Também aqui, qualquer recomendação para a interface dos sistemas fica comprometida.
Agregado a estes subsistemas, temos boa parte do custo da construção. Tomemos alguns números médios padrões:
Estrutura 21%
Alvenaria 4%
Esquadrias de madeira 2%
Esquadrias metálicas 10%
Instalações hidráulicas 7%
Instalações elétricas 6%
Revestimento interno 13%
Revestimento externo 7%
Pintura 4%
Vemos que se somarmos cada subsistema e suas interferências com outros subsistemas do edifício, teremos:
Estrutura 21%
Alvenaria 29%
Revestimento 24%
Ou seja, nosso sistema estrutura-alvenaria-revestimento afeta o custo de 74% da construção, quase 2/3 do total.
Também devemos lembrar que quanto mais cedo tomarmos a atitude de adotar uma boa prática, mais baixo fica o custo, fato este representado pela Lei de Setin ou “Lei dos Cinco”: A cada etapa posterior que o problema for resolvido, o seu custo é multiplicado por 5.
Outro ponto a observar são as patologias. Boa parte das patologias da obra acontece neste sistema, principalmente nas interfaces dos subsistemas. São as fissuras no encontro de pilares com a alvenaria, fissuras nos encunhamentos, fissuras nas bordas das esquadrias, fissuras na laje de cobertura, entre outras.
Todos sabem que o custo da construção não pode ser medido somente pelo custo direto durante o período da obra. Toda e qualquer manutenção posterior, que seja da responsabilidade da construtora, também deve ser acrescido ao total gasto na obra. Durante o projeto podemos pender mais para o lado da segurança, fazendo projetos bem seguros, mas de custo maior. Mas, se pensarmos totalmente ao contrário, fazendo projetos muito próximos do limite de segurança, encareceremos o custo de manutenção. Como vemos no gráfico abaixo, o ideal é a busca do custo mínimo.

Também devemos lembrar que quanto mais cedo tomarmos a atitude de adotar uma boa prática, mais baixo fica o custo, fato este representado pela Lei de Setin ou “Lei dos Cinco”: A cada etapa posterior que o problema for resolvido, o seu custo é multiplicado por 5.
