PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO DA ÁGUA E DO SOLO
Em meio ao prenúncio de nova crise hídrica no Estado, a exemplo da ocorrida no ano passado, a Fieg lançou terça-feira, na Casa da Indústria, o estudo Preservação e Conservação da Água e do Solo, um conjunto de propostas estratégicas abrangendo áreas urbanas e rurais, além dos setores industrial e de saneamento. O trabalho foi elaborado pelo Conselho Temático de Meio Ambiente da federação, em parceria com a Saneago, Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Secima), Secretaria de Desenvolvimento (SED), Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Meia Ponte, Celg GT, Crea-GO, Sinduscon, Faeg, Emater-GO, além da Câmara da Indústria da Construção e do Conselho de Infraestrutura da Fieg.
O presidente da Saneago, Jalles Fontoura da Siqueira, e o secretário estadual de Meio Ambiente, Hwaskar Fagundes, elogiaram a iniciativa da indústria. “Esse é um caminho, uma discussão riquíssima, que exige participação de todos. Não temos fábrica de água”, observou Fontoura. Hwaskar Fagundes descartou ampliar a restrição de captação de água no Rio Meia Ponte, hoje reduzida em 50%. A inciativa da Fieg foi elogiada pelo presidente do presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Meia Ponte, Fábio Camargo. O vereador Gustavo Cruvinel, presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Goiânia, apontou semelhanças com projetos em tramitação no Legislativo municipal.
“É urgente que avancemos com investimentos que garantam a segurança hídrica. Nesse contexto, são muitas as soluções, como transferir vazões de bacias hidrográficas vizinhas, integrar sistemas produtores, promover o reuso e otimizar o uso. É preciso repensar projetos urbanos, instituindo como pré-requisitos em novas edificações a permeabilização do solo e o aproveitamento e armazenamento das águas das chuvas”, afirmou Pedro Alves de Oliveira, presidente da Fieg.